Veja o que pode ser feito para ajudar a entender a cabeça das crianças de hoje em meio a tantas distrações e estímulos que são expostas.
O Papel dos Educadores e das Famílias
Hoje está cada vez mais desafiador e mais do que nunca é necessário estar atento ao que está acontecendo e ter disponibilidade para “ouvir” as crianças e jovens, essa criança/jovem que dispõe de tantas informações, estímulos, que tem acesso a tudo e a todos, mas ao mesmo tempo, está cada vez mais só em seu próprio espaço, pois apesar de encontrar virtualmente com muitos “amigos”, esse encontro não se dá de maneira integral.
Entendendo o que se passa
O contato com o outro ocorre através de uma “vitrine”, onde todos são expostos, mas muitas vezes o que sentimentos e o que somos fica oculto, talvez por medo de não ser aceito ou de não ser tão bom e especial como julgamos ser o outro, e isso nos impede de ir ao encontro do outro real e também de deixar que o outro nos conheça como realmente somos. Precisamos urgentemente mudar isso, ampliar os momentos de convivência, de encontros com o outro, com a natureza e também com nosso próprio eu, possibilitando um equilíbrio e um sentimento real de pertencimento.
Tempos de Encontro e Convivência
Para tanto, se faz necessário promover tempos de encontros, de convivência, de longas conversas, de realmente “estar junto” enquanto ainda temos a possibilidade de resgatar afetos, sentimentos, amizades para amenizar esse sentimento de medo do julgamento e da não aceitação. Considero que esse resgate pode diminuir a sensação de solidão que afeta muitas crianças e jovens. Favorecer momentos de encontro e convivência pode tornar a caminhada bem mais leve e prazerosa. Vale a pena!